Campanha visa conscientizar sobre as Doenças Inflamatórias Intestinais (DII)
A cada mês durante o ano, vários temas são abordados de forma lúdica com o objetivo de chamar a atenção e conscientizar a população sobre determinados assuntos. No mês de maio a campanha tem o tema “Maio Roxo”, e aborda as Doenças Inflamatórias Intestinais (DII). O professor do curso de Enfermagem do UNIPAC Barbacena, Moisés de Almeida Silva, preparou um texto explicativo sobre a data. Confira:
No dia 19 de maio é celebrado o Dia Internacional das Doenças Inflamatórias Intestinais (DII), motivo pelo qual este mês é conhecido por “Maio Roxo”. A data tem como objetivo alertar toda a sociedade sobre as DII e a importância de seu diagnóstico precoce. A DII é uma doença crônica que acomete o trato digestivo. Os dois principais tipos desta doença são a Retocolite Ulcerativa e Doença de Crohn.
As causas continuam desconhecidas, entretanto, acredita-se que a doença se desenvolva em pessoas geneticamente predispostas, associadas a fatores imunológicos e ambientais.
Os sintomas típicos das DIIs incluem dores no abdome, cólicas intestinais (que variam de intensidade de acordo com o quadro do paciente), sangramento retal e cansaço. Entre 25% e 40% dos casos também apresentam dores nas articulações, inflamação nos olhos, problemas renais, pancreáticos, hepáticos e fraqueza.
Em crianças e adolescentes, as DIIs podem comprometer a curva de crescimento. O quadro clínico vai depender da região atingida, da intensidade da inflamação, do comportamento da doença e de muitos outros aspectos.
Passada a etapa de identificação dos sintomas, é hora de realizar exames de diagnóstico. Podem ser solicitadas pelo especialista: colonoscopia, endoscopia, ressonância magnética, biópsia do intestino, análises de sangue e fezes, e tomografia, dentre outros.
Portanto, é importante, em qualquer destas situações acima citadas, imediatamente procurar uma equipe especializada entre médicos, enfermeiros e toda a equipe multidisciplinar e seguir todas orientações que lhe forem passadas.
Fique atento, pois, quanto mais rápido o diagnóstico, melhor será a condução do tratamento, melhor será o prognóstico e a qualidade de vida.

