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UNIPAC Barbacena realiza Land Art com o Tema “Arte e Meio Ambiente”

Land Art Pedagogia

Os trabalhos, em formato de vídeo, compõem uma “Feira de Sensibilização Artística”

O Projeto de Extensão, referente ao Curso de Pedagogia do UNIPAC Barbacena, vinculado às disciplinas: “Metodologia do Ensino das Linguagens Artísticas” e “Práticas de Ensino: Disciplina Articuladora”, ministradas pela professora Marcillene Ladeira, traz como proposta uma “Feira de Sensibilização Artística”, sendo a mesma fracionada em diferentes frentes.  

Neste primeiro momento, tendo em vista a pandemia do coronavírus, vivemos em novas formas de experimentação/consumo que tem dominado as sociedades. As nossas máquinas portáteis de telecomunicações e nossos interiores domésticos se tornaram a nova realidade branda e ultra conectada do agora; o que nos leva a repensar como trabalhar o desenvolvimento das competências e habilidades de nossos alunos (futuros docentes e/ou profissionais da educação), bem como ao nosso compromisso social.

Segundo a professora Marcillene Ladeira, “como no mês de setembro comemoramos o dia da Amazônia (05), esta concentra-se na Linguagem das Artes Visuais, movimento da Land Art, de modo a fazer uma aproximação pedagógica contextualizada: “Arte e Meio Ambiente”, ou seja, é a arte, através de sua linguagem expressiva (poéticas visuais) dando voz a este bioma brasileiro. Os trabalhos, em formato de vídeo, com duração aproximada de 4 minutos, foram apresentados na noite do dia 10. Tivemos seis diferentes produções; as quais cada grupo, além do material produzido, expuseram as suas experiências para com a realização do mesmo.  De maneira unânime, os alunos ficaram impressionados em conhecer este tipo de manifestação artística contemporânea e seu potencial de aplicação em sala de aula. Destarte expressaram: “através do simples é possível realizar grandes obras, causando emoção e sensibilidade aos nossos olhos”.

A Land Art surgiu na década de 1960, concomitantemente nos Estados Unidos e na Europa, e se traduz em “Arte da Terra”. Logo, absorve, principalmente, elementos comuns e naturais do dia-a-dia para a confecção da expressão poética. Podem ser exploradas formas orgânicas ou geométricas, tais como: círculos, quadrados, espirais, linhas, curvas, etc.; também se atenta para as cores, proporções, ritmos, combinações – tudo pensado com muito apuro sensível.

Assim, na confecção deste trabalho, os alunos, entre outras coisas, destacaram ter sido um momento que os fizeram aproximar da natureza, proporcionando pausa na correria diária, e viabilizando até mesmo o autoconhecimento. “Também destacaram que, para além do deslocamento em ambientes naturais, muitos materiais usados foram colhidos no próprio seio doméstico – quintais e hortas das residências -, como folhas verdes ou secas, flores de diferentes espécies, frutos, sementes, pedras, galhos, água, terra e, claro, profusa criatividade e imaginação”, explicou a professora Marcillene.

Já para o coordenador do curso de Pedagogia, professor Adriano Nascimento, “em um momento em que o nosso bioma brasileiro está sendo assolado com queimadas e com os desmatamentos, fazer uso da técnica do land art, via novas tecnologias, para promover uma reflexão sobre a temática, tendo a natureza como espaço e recurso para a construção das obras referentes a biodiversidade brasileira, é uma rica estratégia de mobilizar a sociedade brasileira sobre a necessidade da preservação ambiental. E, para os futuros profissionais da educação, conhecer esta metodologia de trabalho com as artes traz um enriquecimento enorme para a diversificação das estratégias metodológicas para o trabalho com a arte no contexto da educação básica”, comentou.


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