O mês de setembro é demarcado por uma discussão de extrema relevância para a nossa sociedade – o suicídio. Infelizmente o suicídio é considerado um tema “tabu” e muitos preconceitos cercam o imaginário social frente a essa prática. Ocorre que, nos tempos atuais, temos o dever de abordar os riscos e os indicativos que antecedem o ato de “matar a si”. No Brasil, desde o ano de 2015, o mês de setembro passou a ser referenciado como o mês de prevenção ao suicídio. A campanha foi criada com o objetivo de promover uma conscientização acerca do suicídio e a UNIPAC/FUPAC apoia as ações envolvendo o Setembro Amarelo.
No âmbito internacional, o dia 10 de setembro é demarcado como Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio. E quais as razões para abordar esse tema? Podemos dizer que a causa do suicídio é multifatorial e não podemos apenas culpabilizar o sujeito que sofre, pelo ato. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS, 2017), 90% dos casos de suicídio estão associados a transtornos mentais e poderiam ser evitados, caso a compreensão desse tipo de doença, bem como o tratamento, fossem disponibilizados à população.
Segundo a coordenadora do curso de Psicologia, do UNIPAC Barbacena, Kennya Rodrigues “no Brasil, uma pessoa morre a cada 45 minutos pelo suicídio. Além de ser considerado um problema de saúde pública, o nosso país ocupa o 8º lugar no ranking de suicídio. Frente a essa demanda, torna-se fundamental tratar desse tema nos contextos universitários. Durante todo esse mês, os acadêmicos dos diversos cursos do UNIPAC Barbacena irão realizar diversas ações, tais como, caminhada em prol da vida, palestras em escolas, mobilização no campus com os alunos, entre outros”.