Breve Histórico

Faculdades FUPAC e UNIPAC

A história das Faculdades da Fundação Presidente Antônio Carlos/FUPAC e do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos/UNIPAC, teve início em 1963, quando o deputado e professor Bonifácio Andrada apresentou um projeto de lei que, aprovado, deu origem à Fundação Universitária da Mantiqueira, em Barbacena, Minas Gerais. A Instituição, por lembrança do deputado Hilo Andrade, passaria a se chamar Fundação Presidente Antônio Carlos em 1965. Era o nascimento da FUPAC, que mais tarde se tornaria uma das maiores instituições universitárias do país.

O deputado e professor Bonifácio Andrada transformou em realidade o seu intento em 1965. Coube a ele presidir a instalação das duas primeiras instituições universitárias em Barbacena.

Assim, em 1966, foram instaladas as duas primeiras faculdades: a Faculdade de Filosofia com os cursos de Letras, Pedagogia e História e a Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e Administrativas com o curso de Ciências Contábeis. O início desses cursos refletia a preocupação da Fundação Presidente Antônio Carlos em responder às expectativas na formação de professores e no setor da gerência empresarial, pois, desde aquela época, eram solicitados profissionais qualificados para essas áreas.

Sempre atenta às necessidades da comunidade, a FUPAC iniciou em 1968 o curso de Matemática e a Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais, com o curso de Direito. Em 1971, também em Barbacena, foi criada a Faculdade de Medicina, hoje procurada por estudantes do Brasil inteiro. Em 1975, a FUPAC, por meio da Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas, criou a graduação em Administração de Empresas.

Em contínua expansão, em 1970 foi instalada na cidade de Ubá; e em Visconde do Rio Branco, em 1975. Em 1991 a FUPAC chegou a Leopoldina; em Ipatinga, em 1993; e a Juiz de Fora, em 1996.

Aos 31 anos de atividade, em 1997, em reconhecimento à qualidade do ensino oferecido, as faculdades da FUPAC transformaram-se em Universidade Presidente Antônio Carlos /UNIPAC, autorizada pelo Conselho Estadual de Educação, homologada pela Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais e Portaria do MEC nº 366, de 12 de março de 1997.

Dando prosseguimento ao objetivo de levar educação a todas as regiões de Minas, em 2001, foram instalados novos polos da Fundação. Desta vez em Conselheiro Lafaiete, Bom Despacho e Araguari; em 2002, Teófilo Otoni; em 2003, Uberlândia, Governador Valadares e Uberaba; em 2005, Betim; e em 2006, Contagem. Além dessas, durante esse período, a FUPAC/UNIPAC também chegou a diversos municípios do Estado.

A partir de 2002, o Reitor, professor Bonifácio Andrada, visando a melhoria da qualidade da educação de base no Estado, e consciente da necessidade de capacitação do profissional pedagógico, criou a Rede de Ensino Normal Superior com as Faculdades de Educação e Estudos Sociais em mais de 200 cidades do estado de Minas Gerais, o que promoveu uma grande revolução educacional no interior mineiro. Tal iniciativa atendeu às necessidades de cada região e a exigência instituída na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que determinou que, a partir de 2006, a formação superior seria imprescindível para atuação dos professores em sala de aula.

Hoje, portanto, a FUPAC/UNIPAC, com mais de 58 anos de Fundação está presente em diversas cidades de Minas Gerais, com milhares de universitários, oferecendo variados cursos de graduação, e contando ainda com pós-graduação lato sensu, nas diversas áreas do conhecimento.

Cumpre, finalmente, assinalar dois fatos que passaram a exigir adequações das atividades por parte da FUPAC/UNIPAC. Primeiro, por decisão legal, a UNIPAC e outras IES do Estado de Minas Gerais foram transferidas do Sistema Estadual de Ensino para o Sistema Federal, submetendo-se às exigências do Ministério da Educação e Cultura e, portanto, atende a todos os requisitos legais daquele órgão regulador. Em segundo lugar, a FUPAC/UNIPAC, que tinha por sede o chamado Campus São José, ao lado da antiga Escola Agrotécnica de Barbacena, transferiu-se para o Campus Barbacena, no bairro Colônia Rodrigo Silva/Campolide, onde hoje funcionam todos os cursos e onde se situa a Presidência da Instituição Universitária.

Patrono

Antônio Carlos Ribeiro de Andrada, advogado, professor e político, nasceu em Barbacena, em 1870, e faleceu no Rio de Janeiro, em 1946.

Realizou os estudos preparatórios no Colégio Abílio, em Barbacena e o curso superior na Faculdade de Direito de São Paulo. Ainda estudante, nesta cidade, filiou-se ao Clube Republicano Mineiro, colaborando com o jornal propagandista Vinte e Um de Abril.

Formado, Antônio Carlos foi Promotor Público da comarca de Ubá e, posteriormente, Juiz Municipal. Mudando-se para Juiz de Fora, atuou como professor de História, Política e Direito Comercial. Foi proprietário, diretor e redator do Jornal do Comércio e um dos fundadores, posteriormente, do Jornal Mercantil.

Foi Vereador e Presidente da Câmara, em 1894, e, em 1902, Secretário das Finanças do Governo Francisco Sales, substituindo o Coronel Francisco Bressane de Azeredo na Prefeitura de Belo Horizonte.

Foi eleito Senador Estadual, no período de 1907 a 1910 e, no ano seguinte, elegeu-se Deputado Federal. Uma vez reeleito, foi líder da maioria da Câmara Federal, assumindo a Presidência, em 1919. Foi também relator do orçamento da União. Em 1917, deixou o mandato para assumir o Ministério da Fazenda, no Governo Venceslau Brás.

Elegeu-se Senador Federal em 1925 e, no ano seguinte, representou o Brasil no Congresso Internacional de Finanças em Londres, e no Congresso Parlamentar em Genebra.

Eleito Presidente de Minas pelo Partido Republicano, Antônio Carlos tomou posse em 7 de setembro de 1926. Suas principais realizações foram a fundação da Universidade de Minas Gerais, a construção da rede de prédios escolares, a reorganização da rede ferroviária do Sul de Minas Gerais, a criação do Instituto Mineiro de Defesa do Café, a modernização das Estâncias Minerais, principalmente Poços de Caldas e a instituição do voto secreto. Como Presidente do Estado, foi o organizador da Aliança Liberal, entidade partidária que lançou o nome de Getúlio Vargas e João Pessoa a Presidente da República e a Vice, em 1930. Com a derrota fraudulenta dessas, pelo então Presidente Washington Luís, Antônio Carlos articulou a Revolução de 1930, levando Vargas ao poder.

Com a recusa do Partido Republicano Mineiro - PRM em aderir ao governo vitorioso de Vargas, Antônio Carlos criou o Partido Progressista, organizado para apoiar o Governo Federal, sendo eleito seu primeiro Presidente. Na época da viagem de Getúlio Vargas à Argentina e ao Uruguai, o então Presidente da Câmara, Antônio Carlos, assumiu a Presidência da República de 16 de maio a 7 de junho de 1935.

Após o golpe de 1937, Antônio Carlos saiu da vida pública nacional, sendo, ainda, às vésperas de sua morte, procurado pelo presidente eleito, General Dutra, para consultas sobre assuntos políticos e financeiros. Antônio Carlos foi membro do IHGB - Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - tendo publicado várias obras sobre economia.

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