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UNIPAC/FUPAC adere a Campanha do Junho Vermelho

Campanha Junho Vermelho

A UNIPAC/FUPAC apoia a campanha Junho Vermelho, que surgiu com o propósito de conscientizar a população quanto à importância da doação de sangue. Abaixo o texto elaborado pela coordenadora do curso de Enfermagem, professora Renilza Aparecida do Nascimento Cabral, relatando a importância de ser um doador e os procedimentos necessários para tal ação.

A importância da doação de sangue

O dia 14 de junho é dedicado à comemoração do Dia Mundial do Doador de Sangue, por isso o mês foi escolhido para a Campanha Junho Vermelho. O movimento visa a conscientização da população para a importância da doação de sangue, pois nada substitui o sangue humano. Por isso, a doação constitui um gesto de generosidade e empatia que pode salvar vidas.

De acordo com o Ministério da Saúde, o ideal seria que cerca de 3 a 5% da população fossem doadores de sangue, para garantir os estoques necessários. No entanto, a média de doadores é menor que 2%. Dessa forma, a escassez de doadores constitui uma questão de saúde pública, pois o sangue coletado é imprescindível em determinadas situações de urgência e emergência e em outros problemas de saúde, como por exemplo, no caso da doença falciforme, hemofilias, entre outras.

Como estratégia para incentivar a doação contínua de sangue e consequentemente aumentar a captação de sangue, o Ministério da Saúde ampliou a idade permitida para doação, compreendendo a faixa etária entre 16 e 69 anos, faixa esta, que contempla grande parte da população. Outra estratégia é a concessão do benefício de dispensa do trabalho para doação de sangue.

A doação de sangue é um processo totalmente seguro, sem riscos para o doador. Em Minas Gerais, a Fundação Hemominas, vinculada à Secretaria de Estado de Saúde, conta com 22 unidades em todo o estado e é quem garante à população a oferta de sangue e hemoderivados de qualidade. A Fundação adota critérios básicos estabelecidos pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para avaliar quem se encontra ou não apto a doar sangue, visando a proteção e segurança de doadores e receptores. Estas normas são submetidas à revisão periódica, fundamentadas em literatura nacional e internacional.

A avaliação dos candidatos compreende entrevista e triagem laboratorial do sangue. Neste momento, o candidato também receberá informações e poderá tirar dúvidas. A entrevista é realizada por um profissional de saúde, que faz algumas perguntas a fim de avaliar se o candidato atende aos critérios para doação, e as informações prestadas são mantidas em rigoroso sigilo.

Os testes laboratoriais visam investigar doenças como AIDS, Sífilis, Doença de Chagas, HTLV I/II (Vírus linfotrópico humano), Hepatites B e C, além do tipo sanguíneo. Se for necessário confirmar algum destes testes, o doador será convocado para coletar uma nova amostra para encaminhamento a um serviço de saúde. Em cumprimento à legislação vigente, que visa a manter o sigilo dos exames de doadores, a entrega dos resultados dos exames é feita ao próprio doador, mediante solicitação e apresentação de documento de identidade, ou a terceiros, munidos de procuração com firma reconhecida.


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