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Egresso da Unipac Lafaiete conclui mestrado na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

O mestrado do egresso teve como tema “Desenvolvimento de Software para amostragem de materiais particulados”

O ex-aluno Jacinto Tchipa veio da Angola e graduou em Engenharia de Minas em 2019 

Há anos a Unipac Lafaiete forma profissionais altamente capacitados e prontos para os desafios do mercado de trabalho. Muito além disso, ela também prepara o estudante para outros caminhos, como é o caso do egresso Jacinto Tchipa Daniel Cumena, que está seguindo a trajetória acadêmica e acaba de concluir o mestrado. 

Jacinto chegou à Unipac Lafaiete por meio de um processo seletivo do qual participou no seu país de origem, Angola, que visava os estudantes recém-formados do Ensino Médio. Em 2019, concluiu sua graduação em Engenharia de Minas e, logo em seguida, iniciou seu mestrado, concluído na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), que teve como tema “Desenvolvimento de Software para amostragem de materiais particulados”. 

O egresso comentou o que levou à escolha desse tema: “Com o advento da indústria 4.0 a mineração tem passado por uma série de adaptações para fazer frente ao novo cenário, com isso, é perceptível a necessidade do desenvolvimento de ferramentas digitais que possibilitem o tratamento de dados de forma prática e ágil. Percebendo o rumo da digitalização na mineração e com a escassez de softwares de amostragem no mercado, atrelado aos recorrentes problemas na representatividade de amostras, resolvi desenvolver um software, o qual denominei “AMMINGY1.02”, explica. 

Durante o processo de mestrado, Jacinto contou com a ajuda do professor Vladimir Kronemberger Alves, que também foi o orientador do seu Trabalho de Conclusão de Curso, e também com vários amigos. “O professor foi mais que um orientador e hoje é um amigo que tem feito de tudo para me ajudar no crescimento profissional e acadêmico. Também desempenharam papel fundamental os amigos Leandro Maciel, que foi um grande motivador e conselheiro na busca do equilíbrio entre a vida profissional e acadêmica, e os engenheiros Tonimar Oliveira e o Paulo Cézar, que desempenharam papel preponderante na obtenção dos dados industriais”, afirmou. 

A graduação foi um fator importante para auxiliar o egresso durante todo o processo, foi durante ela que Jacinto despertou o interesse em seguir o caminho acadêmico e ingressar no mestrado. “Para o ingresso no mestrado foram fundamentais os programas de monitorias das quais participei nas mais distintas matérias na Unipac, o artigo publicado na RBGF com professores da instituição, os conteúdos teóricos e práticos passados pelos professores durante a graduação, destacando as aulas de laboratório que foram fundamentais para minha área de especialização (Tratamento de minérios) e os cursos de inglês, tanto no Brasil quanto fora do Brasil por mim realizados durante o período. Sendo este de relevância extrema, pois, os maiores e melhores acervos acadêmicos estão disponíveis na língua inglesa”, comentou Jacinto. 

Jacinto ainda conta que não pretende parar por aqui e quer continuar com a próxima etapa, que é o doutorado. “Agora a pretensão é a divulgação do Software com a publicação a priori do trabalho em revistas internacionais, a participação em congressos, a recolocação na área profissional e a continuação com o doutorado”, relatou. 

Por fim, o egresso deixa uma mensagem, falando da sua experiência e vivência no período do mestrado e que, coincidentemente, ocorreu durante a pandemia: “O período do mestrado teve seus altos e baixos, como tudo na vida, a única coisa constante é a mudança. O momento pandêmico que vivemos foi um fator que agravou as dificuldades na formação, me levando a uma grande mudança em várias áreas da vida. Porém, foi nos momentos difíceis que mais aprendi, é nas dificuldades que tendenciamos buscar alternativas. Aprendi que as dificuldades são leis universais, vê-se dificuldade na queda de um corpo devido a resistências do ar, no escoamento da água devido a sua viscosidade e contato com o meio, na luz do sol para chegar até nós devido a difração das partículas presentes na atmosfera, e por aí vai. Aprendi que momentos difíceis são momentos adversos cujos resultados vão na direção contrária do esperado, e nesses momentos sabemos pelo menos por onde não devemos seguir e reprogramar a nossa rota”, encerrou. 


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