Notícias UNIPAC

Setembro Verde: a importância da doação de órgãos

Setembro Verde

A campanha visa explicar sobre este ato de salvar vidas 

Para falar sobre a campanha ‘Setembro Verde’, que tem como objetivo tratar sobre a importância da doação de órgãos, a professora do curso de Enfermagem da Fupac Lima Duarte, Darilangela Maria da Silva. Confira abaixo: 

Ao iniciar um tema tão importante pensei em como expressar, pois é tão amplo o assunto, mas também profundo. Sabemos que doar órgãos envolve sentimento, dor, esperança e amor.

Quando falamos da dor, é porque alguém chora pela perda de um ente querido. Porém em seguida vem o sentimento, que é expressado quando a família decide doar os órgãos daquele ente querido, que para ela é tão especial. Este ato possibilita que ele viva no outro e assim vem a esperança de uma nova oportunidade de viver para aquele que  aguarda na fila de espera por um órgão.

Doar órgãos, ser um doador é a chance de proporcionar vida para o outro, é um gesto solidário. Sejamos apoiadores da doação de órgãos, pois estaremos dando a chance do outro viver. Quando diagnostica a morte cerebral, sabemos que a chance de ser doador de órgãos é enorme, e assim pode ter a possibilidade daquele ente querido viver no outro, ou seja o seu coração poder bater no peito do outro, o seu rim poder proporcionar qualidade de vida para o outro, seu pâncreas e fígado, pulmão poder viver no outro.

Todos nós temos um tempo aqui na terra, deixemos que este sentimento de ser doador de órgãos cresça em nós, isso é uma forma de amor ao próximo, é dar esperança ao outro, aliviar angústia do outro e muitas vezes a dor do outro e assim demonstrar amor ao próximo. É dar esperança ao outro e muitas vezes aliviar o sofrimento do outro.

Compreendemos conforme a Lei nº10.211, de 23 de março de 2001 que altera dispositivos da Lei 9.434, de 4 de fevereiro de 1997 que dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento, a doação de órgãos é regulamentada e segue todos os protocolos do Ministério da Saúde. O Brasil é um dos países que realiza grande números de transplante de órgãos seguindo todos os protocolos regulamentares destinados pelo Ministério da Saúde.

A doação é realizada quando o paciente recebe órgãos e tecidos do outro ser humano vivo ou falecido, e o SUS é fundamental neste procedimento, pois todos os exames e procedimentos são realizados e regulamentados pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

O Brasil possui uma lista onde são registradas todas as pessoas que necessitam de órgãos ou tecidos. Doador vivo pode ser quando apresenta parentesco até o quarto grau e cônjuges. Se o doador não apresentar laços sanguíneos deve ser apresentada uma autorização judicial, onde também o doador passa por exames complementares como teste de compatibilidade entre outros, seguindo os protocolos do Ministério da Saúde.

O doador falecido deve manifestar sua vontade em vida para seu familiares. Quando apresenta morte encefálica confirmada por equipe especializada segundo os protocolos do Ministério da Saúde e mediante a utilização das normas clínicas e tecnológicas em conformidade com a resolução do Conselho Federal de Medicina, devendo ser autorizada a doação pelo cônjuge ou parente conforme a Lei nº 10.211, de 23 de março de 2001.

A família é primordial neste processo de doação, pois um único doador pode salvar muitas vidas, doar é um gesto de compaixão para com o outro. Sejamos solidários, conscientes, doar órgãos é salvar vidas um ato de amor.

Professora e enfermeira Darilangela Maria da Silva
Selo CIPA
Selo CIPA

Política de Privacidade | Política de Cookies