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Julho Amarelo: Um sinal de alerta para as hepatites virais

Cerca de 30% das pessoas que possuem algum tipo de hepatite não sabem que têm a doença. O Julho Amarelo é o mês dedicado à campanha de prevenção e diagnóstico das hepatites virais. A UNIPAC/FUPAC faz esta conscientização à população e alerta sobre os sintomas e prevenção.
Os números do Ministério da Saúde apontam que a hepatite C é a que mais mata, cerca de 70% das mortes por hepatites virais. A do tipo B tem uma taxa de 21,8%. Como são doenças silenciosas e muitas vezes sem sintomas, as pessoas só descobrem as hepatites em fases avançadas.
As hepatites virais (especialmente A, B e C) podem ser transmitidas pela água e alimentos contaminados, de uma pessoa para outra por via sexual, por meio de fluidos corporais (compartilhar o mesmo barbeador, manicure, usuários de drogas, etc) e verticalmente, ou seja, da mãe para os filhos, por isso a contaminação é bastante comum e a disseminação muito fácil e rápida.
Não existe tratamento para a forma aguda da hepatite, apenas para os sintomas como náuseas e vômitos, que as vezes acometem os portadores da doença. Uma das principais indicações para quem adquiriu a doença é o repouso, pela própria condição do paciente, que com o passar do tempo pode ficar bastante debilitado.

Veja abaixo os principais sintomas, prevenções e como é realizado o diagnóstico:

SINTOMAS – Ainda que silenciosa, a hepatite pode apresentar sintomas como: mal-estar, fraqueza, dor de cabeça, febre baixa, falta de apetite, cansaço, náuseas e desconforto abdominal na região do fígado, icterícia (olhos e pele amarelados), fezes esbranquiçadas e urina escura.
PREVENÇÃO – Algumas medidas simples podem evitar a doença: lavar bem as mãos; ingerir somente água filtrada ou fervida; lavar bem os alimentos antes do consumo; sempre usar preservativos nas relações sexuais; evitar contato com sangue; exigir material esterilizado ou descartável em consultórios médicos, dentários, salões de beleza, estúdios de tatuagem e colocação de piercing; não compartilhar agulhas ou seringas, lâminas de barbear, escova de dentes, entre outros hábitos de higiene padrão.
DIAGNÓSTICO – O diagnóstico da doença é feito através de teste rápido e/ou sorologia. Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece esses testes para diagnóstico das hepatites B e C, e caso necessário, disponibiliza tratamentos para a doença, ambos os serviços são gratuitos.
O teste rápido é uma forma simples e acessível de diagnosticar a doença e é feito por meio de punção digital. O resultado fica pronto em no máximo 30 minutos.


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