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Outubro Rosa: mastologista explica sobre a importância da campanha

Dra. Kathryn alerta ainda que apenas 10% dos cânceres de mama têm fator hereditário, ou seja, o motivo da grande maioria dos cânceres é a falta de cuidado.

A médica comenta que esse tipo de câncer tem aumentado consideravelmente nas últimas décadas 

Considerando que neste ano as empresas e instituições pouco colaboraram no programa Outubro Rosa, face às restrições, publicamos a entrevista realizada pela Mastologista Dra. Kathryn Mullen, na Rádio Correio da Serra e 93 FM, gentilmente autorizada pelo Sr. Gilmar Serafim, Chefe do Setor de Marketing da FUPAC, cumprindo assim nossa singela participação, conforme previsto em nosso PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.

Confira abaixo o resumo da entrevista: 

O alerta foi dado no início deste ano pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O câncer de mama se tornou a forma de tumor maligno mais diagnosticada no mundo, com 2,3 milhões de casos registrados em 2020, ou 11,7% do total. Segundo especialistas, os dados expõem duas certezas: o câncer de mama tem avançado, mas os tratamentos que permitem a cura ou melhoram a qualidade de vida das pacientes também estão evoluindo.

A mastologista Kathryn Mullen explica que, às vezes, o câncer de mama não dá sinais claros e geralmente as mulheres só se alarmam quando sentem um caroço nas mamas, debaixo da axila, ou secreção. “Há alguns sintomas que as pessoas não valorizam mas que podem ser um câncer de mama, como a coceira no bico no peito que não melhora com o uso de medicação e também existe a possibilidade do mamilo ‘ficar para dentro’, ou seja, ele inverte”, explica.

A médica conta ainda que esse tipo de câncer tem aumentado consideravelmente nas últimas décadas. “Com a vida corrida que as pessoas têm levado, elas estão deixando a saúde um pouco de lado. O estresse tem papel importante nesse aumento, além disso a falta de atividades físicas, alimentação não saudável e a obesidade são fatores de risco também.”


Dr. Kathryn alerta ainda que apenas 10% dos cânceres de mama têm fator hereditário, ou seja, o motivo da grande maioria dos cânceres é a falta de cuidado. Porém, ela afirma que após um câncer de mama é possível, sim, viver bem. “As mulheres precisam entender o quanto elas são fortes. A paciente tem que trabalhar a cabeça de que tudo é uma fase e vai passar. Fé em Deus de que tudo vai dar certo”, afirma.


Por fim, a médica chama atenção ainda para o fato de que o câncer de mama também ocorre em homens. “Qualquer alteração que o homem sentir, a mastologista deve ser procurada. Apesar de ser raro, o câncer de mama em homens também pode ocorrer. Mulheres, não deixem de realizar a mamografia todos os anos, a partir dos 40 anos de idade. O câncer de mama tem 95% de chances de cura quando diagnosticado no início.”

Para ouvir a entrevista na íntegra, clique aqui


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