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Cursos de Fisioterapia e Enfermagem do UNIPAC Barbacena realizam evento sobre os cuidados com pacientes amputados

Evento mostrou os desafios e a importância das profissões com pacientes amputados

Evento mostrou os desafios e a importância das profissões com pacientes amputados

No final do mês de abril foi realizado o evento “Treinamento da Atenção à Reabilitação ao Paciente Amputado”, idealizado pelas professoras Patrícia de Melo Carvalho e Renilza Aparecida do Nascimento Cabral, respectivamente, coordenadoras dos cursos de Fisioterapia e Enfermagem do UNIPAC Barbacena. 

A ideia do evento surgiu em alusão ao Abril Laranja, que é o mês de conscientização da amputação. E também fez referência aos trabalhos desenvolvidos durante o estágio de prótese e órtese na Clínica Escola Vera Tamm de Andrada, onde os alunos dos cursos da saúde colocam em prática seus aprendizados, supervisionados pelo corpo docente do UNIPAC. “Tivemos a ideia de fazer o evento para propagar conhecimentos, informações, orientações e apresentar algumas tecnologias que vêm sendo utilizadas para esta população que requer muitos cuidados especiais e abrangentes”, explicou a professora Patrícia.

A professora Patrícia ainda destacou que falar sobre amputação é um grande desafio, pois o universo para atendimentos é amplo, requer constante atualização e estudo. “É importante que o profissional da saúde conheça os tipos de amputações, o perfil de seu paciente, os tipos de próteses e órteses que atualmente estão disponíveis no mercado. Além disso, é importante levar em consideração que a reabilitação do amputado deve ter como foco reinserir este sujeito na sociedade e para isso um trabalho em equipe é necessário”, salienta. 

Para a professora Renilza, a experiência de uma amputação impõe uma mudança brusca e traumática na vida de uma pessoa. “É de extrema relevância a necessidade dos profissionais de saúde refletirem sobre a importância de se garantir uma atenção integral, que exige envolvimento profissional, cuidado e apoio para a aceitação das mudanças, do uso da prótese e da reabilitação. Para isso, o profissional de saúde precisa se empoderar de conhecimento para prover autonomia e qualidade de vida à pessoa com amputação”, complementa. 

Outra questão levantada durante o evento foram os casos de amputação devido às alterações causadas pela Covid-19. “Precisamos nos preparar para o futuro, que está bem próximo e, que com certeza estará voltado ao aumento dos casos de amputação no Brasil e no mundo, mudando diretamente o perfil etiológico e epidemiológico desta população”, explica a professora Patrícia. 

A acadêmica Sônia Raquel Braz Bernardo, do 1° período do curso de Fisioterapia, se emocionou com o evento e os temas abordados. “Eu adorei, nos vídeos eu chorei, não posso nem lembrar que me emociono. Nossa, muito amor envolvendo a profissão! Depois de sábado, tive ainda mais certeza de que foi a profissão certa que escolhi”, conta a aluna. 

O sentimento de emoção e aprendizado também tomou conta da aluna Ludmilla Lima Campos, do módulo Opala do curso de Fisioterapia. “Eu achei o evento incrível! Os vídeos me emocionaram demais. Me fizeram refletir que os problemas são do tamanho que a gente dá. Aqueles pacientes são exemplos de superação, de garra e de grandeza. Nós devemos ser gratos por nossa vida. Que profissão maravilhosa é a nossa! Poder ajudar pessoas que acham que a vida acabou e a fisioterapia mostra que existe uma luz no fim do túnel. Foi realmente perfeito e necessário”, conclui Ludmilla.


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